Pan Gu - Uma História

Gente hoje acordei super inspirada a criar uma historia que nasceu a partir do meus pensamentos dentro do onibus a caminho do trabalho. Espero que gostem. Ficou bem grande mas vou postar a primeira parte toda pq ela explica muita coisa. espero que gostem. Se acharem, legal falem que ai continuo mostrando meu talento a criar contos gigantescos shuashuahsua. Eu gostei mas espero que vcs gostem e se divirtam.

Era uma noite fria de inverno, havia neve por toda a região da Vila do Bambu. Toda a aparência da Vila e da região que cerca a gigantesca e impressionante Cidade das Plumas lar dos grandes nomes dos Alados, estava diferente. Uma nevasca como aquela nunca havia antes sido vista naquelas regiões. A área Sul de Pan Gu é uma área quente e tropical. Mas algo estava mudado. O mundo que conhecemos está clamando por ajuda e quando isso acontece os deuses antigos enviam dos céus seus servos leais para poderem ajudar e guiar heróis a cumprir uma determinada função. Afinal cada um nasce para um propósito. Mas desta vez foi diferente. O onipotente não enviou um servo e sim um avatar.

- Aya, Aya; Filha acorde escute meu chamado. Venha, estou esperando por você desde muito tempo. Venha.

- Ah, Deus o que foi isso? Que voz é essa, de onde vem?

Aya levanta-se de sua cama na pequena casa de bambu e palha e se olha no pequeno espelho de metal polido e vê seu rosto élfico bonito de traços finos, pele branca como a neve que cai lá fora, olhos verdes, lábios pequenos e nariz fino. E ela percebe como esta pálida. Ela se perde em pensamentos olhando os olhos de sua falecida mãe dentro dos seus e se lembrando do ultimo sonho. O mesmo sonho vem atormentando suas noites desde que a neve começou. O lugar branco e sem vida, a voz estranha e poderosa, antiga como o próprio tempo, e a pedra azul brilhante e fria que esta no meio dessa brancura.

- Aya!

- Oh, o que foi isso? Não estou mais sonhando. Quem está ai?
Mas ela só ouve o som de seu velho pai roncando no quarto ao lado.

De súbito ela toma uma decisão. Vou procurar quem esta me chamando. E sai pela janela de seu quarto usando suas asas brancas de alado.

- Estranho está nevando tanto e não sinto frio. Coisa curiosa.

Então ela percebe no meio de toda a neve um caminho de grama da primavera e flores de todas as cores. E algo em sua intuição diz para seguir por ali e ela chegará ao seu destino. Mas também informa a ela que algo de terrível esta para pousar sobre seus pequenos ombros. Depois de 30 minutos seguindo a passos lentos sentindo o cheiro da grama, das flores e até mesmo sons de passarinhos cantando embora ela não pudesse ver nenhum pássaro, ela chega até uma área redonda de uns 30 metros dessa mesma força primaveril e sente algo quente, forte, poderoso e antigo. Uma energia emana de um ser de costas para ela no centro da clareira.

- Boa noite, Senhor. Diz ela

- Como demorou filha. Achei q você não atenderia meu chamado.

Ao dizer isso Aya sentiu um calafrio percorrer toda sua pele e algo como um choque passando por seu corpo. Que voz estranha, medonha e ao mesmo tempo maravilhosa.

- Desculpe, não era minha intenção demorar. Estava maravilhando-me com esta primavera. Mas, quem é o senhor e porque estava me esperando? Nós nos conhecemos? De onde vem a primavera? De onde vem você?

- Criança, acalme-se. Você tem muitas perguntas, mas, creio eu não poder te dar todas as respostas. Venho entregar uma missão a você. Você tem algo de sumo importância a fazer. Escute com atenção.
Neste momento o ser vira o olha no rosto de Aya e ela percebe que não é algo de nosso mundo. Algo ali diz a ela que esta na frente do pai criador. O senhor supremo de todas as coisas, senhor do céu e do purgatório. O próprio Deus Pan Gu, mas isso não é possível; pensa ela.

- Sim senhor, escutarei com atenção.

- Muito bem filha, direi a você o que tem a fazer. Primeiro é que sua tarefa não será fácil, você sofrerá, perderá aliados e irá achar diversas vezes que tudo esta dando errado. Mas não desista. Tem coisas que nós não podemos compreender. Mas que funcionam para chegar ao ponto em que têm de estar.

- Sim, entendo. Por favor, continue.

- Pois bem, você filha foi escolhida pelos céus para guiar a vida de Pan Gu para seu futuro patamar. A vida está sendo destruída. Os sem alma estão vencendo, a cada dia mais e mais heróis perecem diante do infinito exército dos sem alma. Neste mesmo momento os mares estão se destruindo. Todas as criaturas marinhas estão em guerra e eles não vencerão filha. Neste momento o senhor olha para o Sudeste na direção dos grandes mares profundos.

- Essa é a profecia que entrego a você. Salve essas criaturas. Os chamados Abissais estão perdendo tudo. E virão à civilização terrestre pedir auxílio. Vocês precisam aceitá-los e ajudá-los. São donos de uma magia e estilo de combate diferente da que já foi vista em seu mundo. Podem ser de grande ajuda no futuro.

- Sim senhor, entendi. Mas para quem eu falarei tudo isso?

- Apenas para os escolhidos como você filha.

- Mas você vai dizer a eles?

- Não apenas você pode estar em minha presença.

- Como fará isso então?

- Você fará querida.

- Como?

- Você saberá quando os vir. Apenas olhe dentro de seu coração e você saberá quem a acompanhará.
Aya pensa como farei para olhar em meu coração?

- Filha, não se preocupe. Você simplesmente saberá.

- Você... Quer dizer, o Senhor sabe ler meus pensamentos?

- Não foi preciso minha querida e amada filha, conheço você desde que nasceu embora você não me conhecesse na época. Sei quando você se preocupa. E sei agora no que você está pensando.

- Entendi. Não tenho outra escolha não é? Eu tenho que fazer isso.

- Claro que tem escolha. Aya seu nome representa Eu. A mulher, a personalidade. Você tem a liberdade de escolher. Não irei forçar nenhum dos meus filhos a fazerem algo de que não queiram.

- Eu vou. Aya se assustou depois dessas palavras. Saltaram de seus lábios como se não as quisesse dizer. Mas disse e sabia que estava fazendo o certo.

- Muito bem filha, sábia decisão. Antes de ir tenho três informações.
A primeira é: O imortal e o Demoníaco nunca poderão se unir de novo. Porém existem demônios nesta terra que poderão ajudar. Não tenha medo do que seu coração vai lhe dizer a partir de hoje. Faça o que ele lhe diz e será bem sucedida.
A segunda é: Seu amigo Ruan o arqueiro é o segundo escolhido. Estou lhe dizendo por que ele estará aqui assim que eu me for. Ele a ajudará quando você menos esperar e você verá nele o amigo fiel.
A terceira são dois presentes: Entrego a você a causadora de toda essa neve. E ao dizer isso o ancião tirou de suas vestes uma pedra azul com uma neve caindo dela.

- Chama-se Pedra Fria. É o mais poderoso canalizador mágico nesta terra. Ninguém ate hoje conseguiu criar algo tão poderoso. Esta caiu do próprio paraíso celeste. É sua filha. Pode ajudar em horas complicadas. O segundo presente é um dom. Entrego a você o poder que somente foi entregue a um ancião alado até hoje. O dom da vida. A partir de hoje você tem o poder de dar vida aos mortos. Pode ser útil também. Mas, lembre-se de usar com sabedoria. É um talento poderoso, mas que retira toda sua energia. Cuidado ao usá-lo.
Ao dizer isso o velho começou a sumir e Aya sentiu o novo dom florescer dentro dela. Mas então um medo se apoderou dela.

- Senhor para onde eu vou?

- Filha siga seu coração. Mas se quer um palpite visite a feiticeira de Endor. Ela é a única que pode fazer algo a sua pedra.
Ao dizer isso desapareceu o ancião e a primavera. Aya se deu conta de que não se lembrava do rosto do Senhor. Como provaria a alguém que ela esteve mesmo na presença do Deus Pan Gu?

- Deus, proteja-me e guia-me.

Ruan – Arqueiro dos Olhos de Águia

Continuação...

4 horas antes...

Um rapaz de idade mediana, cerca dos 19 anos, alto, pele clara, olhos castanhos de um formato peculiar, cabelos negros e longos, orelhas pontudas, e trajando uma completa armadura leve andava pelo vale congelado próximo a vila do bambu. Esse jovem chamado Ruan estava indo para a floresta próxima para buscar umas peles de cobras d’água e algumas ervas para fazer uma poção para o sobrinho do ancião que foi mordido por uma dessas cobras. Precisavam fazer um antídoto ao sobrinho do ancião da vila. Porém com a neve a busca a essas cobras foi mais difícil do que esperava Ruan; a sorte dele é que nasceu com uma habilidade sobrenatural aos alados. Havia nascido com olhos de águia. Podia ver muito mais distante do que qualquer outro e muito melhor. Por isso tinha uma pontaria infalível. Depois de 4 horas buscando as cobras ele encontrou-as próximo a floresta. Pareciam famintas e estavam espreitando alguma coisa. Ele tentou olhar dentro, mas mesmo com seus poderosos olhos não foi capaz de identificar o que as cobras estavam caçando.

Ele resolveu então dar uma volta na floresta sem que as cobras percebessem que ele estava ali para poder ver a presa das cobras por que assim ele poderia matá-las e ainda levar jantar bom para a vila que estava ficando sem suprimentos por causa desse inverno esmagador. Foi quando ele viu uma garota sem trajes de frio caída no meio de uma clareira. Ele não reconheceu a garota no meio de todo aquele gelo e neve. Somente percebeu que sua pele estava azulada. As cobras queriam pegar essa garota. Então quando as cobras armaram o bote múltiplo, mais rápido do que elas ele atirou suas flechas. Seis flechas certeiras atravessaram as cabeças das seis cobras.

Ele então tirou sua roupa de frio e ficou apenas na armadura. Estava gelado, mas ele possuía uma resistência boa e a garota acabaria morrendo por que ele precisava tirar a pele das cobras.

Ele virou a garota e viu que da mão dela caiu uma pedra azul que parecia cair neve de suas lapidações. Ele vestiu a garota, e percebeu que já a havia visto na vila do bambu. Então ele pôs-se a retirar rapidamente as peles das cobras.

- Ainda bem que já coletei as ervas. Essa garota não agüentaria a nevasca se eu ainda tivesse que buscá-las. E que louca sair em uma neve dessas sem trajes de frio e descalça. Essa coitada queria suicídio só pode.

Terminando de retirar todas as peles e guardá-las em uma bolsa que trazia consigo ele guardou o arco em suas costas pegou a pedra da garota e pegou a no colo; abriu suas asas de alado e ergueu-se pouco no céu. Fazia mais frio no alto ele pensou. E voou o mais devagar possível com a garota adormecida em seus braços. Como não sabia onde ficava a casa em que a estranha garota morava. Ele a levou para sua casa e a deixou aquecida perto da fogueira com os pés dentro de água quente e bem agasalhada e deixou um bilhete na mesa. (Me espere; e não faça nada de imprudente)

Ruan levou as ervas e as peles de cobra ao ancião que o pediu para entregar ao boticário. Ele foi o mais depressa possível. Ele estava temendo pela vida da garota, e queria conversar com ela quando acordasse. Entregue ao boticário ele enfim pode voltar para casa. Estava cansado e molhado e sentindo um frio terrível. Foi quando ele avistou a garota correndo no meio da neve e cambaleando e percebeu graças a seus olhos que ela chorava. Ele correu e a alcançou. Percebeu que ela estava fraca e tremendo de frio novamente.

- Ei, calma. Não, não vá! Eu que salvei sua vida. Você estava morrendo na floresta, caída e cercada de cobras d’água. Eu matei as cobras e salvei você levei você a minh...

Mas ele não pode continuar. Quando ele disse isso viu que a garota não chorava mais de medo e sim de ódio. E então de súbito a garota estende as mãos como se segurasse um arco invisível e disse umas palavras. E então um arco e flechas de penas surgiu em suas mãos. Porém a fraqueza da garota era tanta que a flecha se dissipou no ar.

- Oh, céus é uma sacerdotisa. Ruan disse isso se ajoelhando perante a sacerdotisa. Quando ela ameaçou desabar de fraqueza ele se levantou de súbito e disse:

- Permita-me, senhorita. E a ajudou a ficar de pé.

E ela:

- Largue-me ladrão, Maldito cretino, ladino, e chorava tanto que suas palavras se distorceram após essas palavras.

- Mas senhorita, nada roubei apenas salvei sua vida. O que a senhorita acha que roubei?

- A PEDRA. Gritou ela.

- Oh, desculpe-me madame. A pedra esta em minha casa. Voltemos lá.

Aya como não podia nem andar direito aceitou sem olhar no rosto desse arqueiro. Chegando a casa ele viu que a garota nem leu o que ele havia escrito a ela. Ele a sentou na mesma poltrona pegou mais um pouco de água quente do caldeirão da lareira e encheu a bacia de novo pousando os pés da sacerdotisa dentro.

- Espere aqui. Disse ele saindo da pequena sala. E voltando em seguida com uma bolsa de onde tirou a pedra fria. E a ofertou a garota. Que a pegou sorrindo.

- Como é seu nome sacerdotisa?

- Aya.

- O que a senhorita fazia na floresta a noite com uma nevasca daquelas?

- Me chame de Aya apenas.

- Desculpe. O que fazia Aya na floresta?

- Estava conversando com um... Senhor. Que me deu a pedra e me deu uma missão difícil.

- Que tipo de mis...

- AH! Disse Aya interrompendo-o. Somente agora ela o olhou nos olhos. Ele imaginou que ela estava estranhando seus olhos de águia. Mas, ela olhava o brilho estranho que havia neles. Ele é um dos escolhidos.

- Não é muito educado ficar olhando os defeitos dos outros Aya.

- Oh, desculpe. Disse ela enrubescida. Mas eu não olhava seus olhos e sim o brilho que há neles. Tem algo de estranho e conhecido ai. Algo que não sei definir. Algo que já vi antes em alguém.

- Hum entendo. Bem acho melhor dormirmos. Amanhã conversamos direito. Você deve estar cansada depois dessa noite.

- Eu estou, mas preciso voltar para casa.

- Nem pense nisso. Nem que eu tenha que amarrar você nessa poltrona. Está frio lá fora. Você quer morrer sacerdotisa?

- Não. Tudo bem dormirei aqui, mas amanha irei embora para casa.

- Pois bem. Disse ele indo afastando-se dela e indo para seu quarto. Antes de se retirar ele colocou a mão fechada sobre o coração e disse:

- Sacerdotisa.

E ela:

- Por que me trata assim?

- Assim como?

- Assim com todo esse respeito.

- Fui criado para ser um cavalheiro, ser gentil com as mulheres e acima de tudo respeitar os nascidos com os dons dos deuses. Boa noite Aya, durma bem.

- Obrigada, mas não sei se nome?

- Ruan.

- Boa noite Ruan que Pan Gu ilumine seus sonhos.

- Obrigado pela benção Aya. Que ele faça o mesmo por você.

Continua...

A Medida Dos Desesperados

Ruan acordou cedo nesse novo dia e com um brilho estranho que o feria nos olhos. Quando os abriu pode ver que a neve havia diminuído imensamente de quantidade e que ate podia-se ver raios de sol sob as nuvens pesadas.

Então se lembrou da noite passada e da bela sacerdotisa que estava dormindo em sua sala. Ele levantou-se, vestiu uma roupa de frio leve, lavou o rosto e foi preparar um chá para oferecer a sacerdotisa. Graças a sua avó Ruan sabia bastante sobre ervas e escolheu algumas para resfriado.
Preparou um chá bem quente e foi acordar a sacerdotisa que dormia a sono solto sob sua poltrona. Ele então trocou a água quente nos pés dela e ela acordou com os movimentos.

- Bom dia. Disse ela sonolenta.
- Bom dia Aya. Como se sente?
- Como uma pedra de gelo.
- Vai ficar melhor. Seu corpo deve ter se endurecido no frio que estava lá fora ontem, mas você não sabe o que aconteceu. Disse entusiasmado.
- O que houve?
- A neve esta passando. Não é maravilhoso? Teremos nossa vila como sempre foi desde os anos primórdios.
- Eu já sabia que voltaria.
- Como disse?
- Eu já sabia que voltaria.
- Como você sabia? Nem mesmo o ancião da Cidade das Plumas fazia idéia de quando esse inverno terminaria.
- Simples. O senhor que me deu a pedra disse. E ela é a causadora desse inverno.
- Como assim? Pode explicar direito toda essa história?

Então Aya resolveu contar tudo a Ruan. O Velho já havia lhe dito para confiar nele então ela disse que ele aprisionou o inverno nessa pedra caída dos céus e que a entregou como um presente, mas que ainda não podia ser usada porque o poder fora aprisionado, que somente a Feiticeira de Endor sabe como desfazer o feitiço. Que a missão era encontrar e fazer a aceitação dos Seres submarinos que estão em guerra nos fundos dos oceanos e que ela não fazia idéia de quem é o velho que passou isso tudo, mas que ela acredita que é o próprio deus Pan Gu.

Depois disso ela olhou nos olhos do arqueiro porque ela pensou que ele a acharia louca. Mas, não, havia aceitação nos olhos do elfo.

- Acredita no que eu disse?
- Sim, porque não acreditaria?
- Nem eu acredito em mim. Acho q estou enlouquecendo.
- Aprendi a acreditar nas coisas mais estranhas. Um dia contarei minha história a você. Se quiser minha companhia, irei de bom grado procurar com você a Feiticeira de Endor.
- Mas você não pode. E sua família?
- Err... Isso não tem importância. Respondeu o arqueiro dando as costas.
- O que aconteceu Ruan? Onde esta sua família?
- Não quero falar sobre isso sacerdotisa. Se quiser minha companhia eu a ajudarei porque preciso fazer isso.
- Você não precisa fazer. O velho também me disse que todos temos escolhas. Mas que somente a gente pode decidir se estamos fazendo o certo ou o errado.
- Se eu acho que o certo é ir com você eu irei?
- Não posso impedir você. Afinal é a sua história. Mas eu ficaria feliz de não ter que ir sozinha ate a Cidade da feiticeira. Não conheço nem mesmo a Cidade das Plumas. Só visitei nossa capital quando era um bebê. Imagine a Cidade dos Selvagens.
- Cidade das Feras é o nome.
- Você já foi lá?
-Não, mas já ouvi histórias. Dizem que é uma das cidades com a entrada mais dificultada. Os Selvagens não gostam mito de visitantes. A cidade deles é oculta por cadeias de montanhas altíssimas e cheias de criaturas poderosas ao redor montando guarda além dos homens selvagens chamados de bárbaros com aparência monstruosa segundo falam que podem derrotar sozinhos um exercito de monstros. Os Selvagens não são bonitos quanto os Alados. Porém dizem que as feiticeiras são as criaturas mais sensuais e belas desse planeta. Mas nunca vi nem um nem a outra.
- Temos que saber onde fica a cidade. Não sabemos onde mora a Feiticeira de Endor. Somente o povo Selvagem deve saber onde ela vive.
- Temos que conversar com o ancião da Cidade das Plumas e conseguir uma passagem para a Cidade das Feras.

Continua...



- Então Ruan como faremos isso? Acha mesmo que o ancião nos liberaria para ir até a Cidade das Feras?
- É uma opção que temos que tentar ou você prefere fugir comigo?

Nesse momento Ruan dá uma piscada de olho para Aya e ela fecha a cara para ele.

- Não, não quero fugir com você Senhor Galante.
- Era só brincadeira. Você está muito tensa.
- Desculpe. Estou pensando em como conseguir uma passagem para a cidade das Feras.
- Vamos para a Cidade das Plumas antes. E você precisa antes ver seu pai.
- É eu vou indo e você pode arrumar as coisas para irmos para a Plumas?
- Sim, claro. Boa sorte.
- Obrigada.

Depois de 5 minutos voando Aya chega a sua pequena casa e parece que já se passaram meses desde que esteve ali na ultima vez. Ela não encontra o pai em casa. Então resolve deixar um bilhete dizendo que foi ate a grande cidade e volta para conversar com ele sobre algo importante. Saindo de casa Aya vê Ruan encostado na parede externa e pergunta:

- Como sabe onde eu moro?
- Segui você para ver se ia dar tudo certo.
- Papai não está em casa.
- Vai esperar por ele?
- Não há tempo. Eu volto para conversar com ele depois que conseguirmos a nossa passagem.
- Tudo bem teremos que ir voando. Você tem forças para voar?
- Sim tenho. Vamos.

E os dois partem rumo a Cidade das Plumas que pode ser vista flutuando ao longe em todo seu esplendor. Depois de 2 horas voando os dois chegam exaustos à porta da cidade e são interceptados por dois guardas que oferecem água para os visitantes e perguntam:

- O que fazem aqui meus irmãos?
- Viemos conversar com o ancião da cidade.
- Espero que seja algo de grande importância a anciã não tem tempo para brincadeiras de crianças.
- Não viemos brincar. Disse Aya.
- Muito bem então. Mandaremos um informante até a anciã vocês podem entrar na cidade e esperar pelo rapaz.

Aya e Ruan entram na cidade e ficam maravilhados com a beleza da Cidade das Plumas. Aya observa o vasto comércio de poções e armas e fica maravilhada com a quantidade de coisas interessantes e diferentes que existem ali.

Depois de 20 minutos de espera um rapaz de aparentava uns 15 anos de idade, pele corada de sol, olhos castanhos e cabelos no mesmo tom chega próximo deles e diz:

- A anciã vai vê-los agora. Pediu que vocês se apressassem. Eu vou levá-los até ele.
- Obrigada.
- Obrigado. Qual seu nome jovem? Pergunta Ruan
- Sckar. Filho de Erodin o arqueiro mestre da cidade.
- É um grande prazer conhecê-lo. Meu nome é Aya sacerdotisa aprendiz.
- Eu sou Ruan arqueiro da Vila do bambu.
- Bem vindos à Cidade Das Plumas. Vamos logo ao encontro da anciã Tía.

Depois de 8 minutos andando e vendo as maravilhas da cidade eles encontram um lago central cercado por árvores gigantes e é o ponto central da cidade cheio de gente de outras raças. Humanos com suas aparências comuns aos olhos voando em espadas.

- Que coisa estranha para se voar esses ai têm. Diz Aya
- Os humanos voam em espadas sacerdotisa. Diz Sckar.
- Mesmo assim muito estranho e OH! Aya se assusta.

Nesse instante uma criatura feminina sobe voando em um dragão vermelho e enorme de duas cabeças e aparência feroz.

- Acalme-se Aya. É uma feiticeira. Os Selvagens voam em feras domadas. Acho muito estranho também. Mexer com criaturas tão ferozes. Mas é o estilo deles né?
- Ual voar em um dragão deve ser emocionante. Diz Ruan.
- Chegamos visitantes. Ali esta a anciã Tía. Não irei até lá, mas ela espera por vocês. Boa sorte.
- Obrigado. Diz Ruan.

Aya não disse nada ficara meio que paralisada ao ver a anciã. Ela não sabia o que dizer e estava com muito medo. Ruan percebeu a hesitação da amiga e perguntou:

- Tudo bem?
- Estou com medo. Não sei o que dizer ou o que fazer.
- Falarei por você.
- Não posso pedir algo assim.
- Não se preocupe trate de pensar em como faremos caso não conseguirmos a passagem com ela.
- Está certo então.

Eles se aproximam Aya vai dois passos atrás.

- Bom dia anciã. Diz Ruan
- Bom dia alados. O que desejam pedir-me?
- Serei direto. Temos uma missão a fazer de extrema importância e precisamos visitar uma feiticeira.
- Existem algumas feiticeiras de passagem pela cidade.
- É uma feiticeira em particular.
- Hum. E por que a senhorita não fala?
- Err. Bom dia anciã.
- Bom dia. Quer me dizer o que esta querendo fazer?
- Preciso encontrar a Feiticeira de Endor. Ela pode fazer algo que ninguém em Pan Gu pode fazer para mim.
- Entendo. E sobre seu poder despertado?...

Nesse momento Aya se assusta. Como é possível q a anciã saiba dos seus poderes? Será q estavam sendo seguidos? O que está por vir?

Saberemos na continuação da parte 1.



- Anh, do que a senhora esta falando anciã? Perguntou Aya.
- Aya, sou uma profetisa. Eu vejo coisas acontecendo e sei o que aconteceu com você. Só quero ter certeza de que é verdade o meu sonho.
- Se a senhora já viu não precisa me perguntar.
- Quero saber das palavras da nova sacerdotisa mestre que nos é enviada pelos próprios deuses.
- Não sou uma mestra nem sei conjurar direito ainda.
- Pois bem. Está na hora de começar a fazer o seu treinamento. Não pretende cruzar o mapa sem saber os feitiços necessários não é?
- Não tivemos tempo de pensar nisso anciã.
- Então Aya como já sei o que quer fazer e para onde vai desejo saber e depois da feiticeira de Endor. Para onde você vai? E para onde levará o arqueiro dos olhos de águia?
- Anciã sei que a senhora é nossa mestra e governante da Cidade das Plumas. Mas Aya não pode lhe contar o que fará. Se sonhou mesmo sabe com o que estamos lidando. Não podemos contrariar. Diz Ruan.
- Então é verdade você viu mesmo nosso criador.
- Não tenho certeza se era ele. Não parece com as histórias que ouvíamos quando era criança.
- Hum entendo. Muito bem Aya. Libero você e Ruan para ire até a Cidade das Feras para descobrirem onde esta a Feiticeira de Endor. Procurem pelo Ancião Travor. Ele saberá para onde enviá-los.

Os jovens já começam a sorrir, mas a anciã os interrompe.

- Aya e Ruan antes de irem é obrigatório que passem por um dos mestres de suas classes para receberem treinamento rápido. A forma de viajem não é segura. Não posso liberar teleporte para quem nunca viu a cidade.
- Mas teleporte pode levara a qualquer lugar senhora. Diz Ruan.
- O teleporte funciona muito bem e de forma segura rapaz. Mas não funciona da maneira que a teleportadora quer. Ela fornece o serviço, mas quem teleporta são vocês. Vocês têm que saber o destino. Ou coisas catastróficas podem ocorrer.
- Ah ta. Disseram os dois.
- Muito bem vão até seus mestres e aprendem o que puderem. Voar da Cidade das Plumas ate a Cidade das Feras não é tão simples quanto da vila do Bambu ate a Cidade. E boa sorte a vocês crianças espero veemente que o que tiver de ser feito por vocês dêem certo. Que Pan Gu os proteja.
- Obrigado anciã pelo voto. Que Pan Gu a proteja.
- Obrigada anciã. Iluminada seja.

Depois de 3 minutos os jovens se separavam para cada um buscar seu mestre e durante 5 horas ficaram aprendendo técnicas de combate. Aya aprendeu uma nova prece de cura e a controlar os ventos para causar dano e fazer as coisas ficarem lentas para perto dela. Ruan aprendeu a afastar criaturas com suas flechas. O mestre arqueiro John ficou impressionado com a pontaria e velocidade do rapaz.

Depois de 6 horas eles receberam de seus mestres uma arma para cada. Ruan recebeu um arco impregnado de magia que aumentava seu dano e dava a impressão de fazê-lo acertar mais golpes. Aya ganhou um cetro que aumenta a capacidade de energia curativa e de dano mágico que ela tem. Ganharam armaduras melhores. E se equiparam com poções. Estavam prontos.

- E agora como vamos? Pergunta Aya.
- Vamos comprar um mapa tenho umas moedas e podemos fazer uma rota. Diz Ruan
- Ei não seu fazer isso que você esta falando.
- Tudo bem eu cuido dessa parte do mapa.
- Não gosto de deixar tudo de difícil para você fazer.
- Ei é fácil e você me observa fazer um dia você também saberá.
- Se for assim tudo bem então.

Depois de mais 1 hora estava tudo pronto para partirem. Mas já era quase noite e Aya precisava conversar com seu pai antes e decidiram que partiriam na manhã seguinte. Ruan foi para sua casa e dormiu imediatamente. Aya não encontrou seu pai e deitou-se na cama e ficou imaginando como seria sua vida depois de amanhã. Ate que ela enfim adormeceu e teve sonhos perturbadores do fundo do mar sendo destroçado por tentáculos de sombras negras. Aya acordou com um leve batido na porta de sua casinha. Ao atender viu Ruan parado e pronto para partir. Ele entrou e Aya fez um chá de ervas enérgico que ela aprendera desde pequena com a boticária da vila. Então ela foi se preparar.
Estando pronta voltou ate Ruan e ele perguntou:

- E seu pai deixou você viajar sem problemas.
- Ele ainda não apareceu. Estou com medo de ter acontecido algo a ele.
- Ele deve ter ido pescar alguns tubarões.
- Ruan não brinque com uma coisa dessas. Estou realmente preocupada com ele.
- Calma. Desculpe, só achei q você precisava animar-se um pouco.
- Vou deixar esta carta para ele. Mas algo me diz que ele não irá lê-la tão cedo.
- Não seja tão pessimista. Desse jeito não chegaremos nem nas montanhas.
- Desculpe. Então vamos?
- Sim vamos. Boa sorte a gente
- Que Pan Gu ilumine nosso caminho. Seja ele na terra ou no céu e também no fundo do mar.
- Do que esta falando?
- O que?
- Fundo do mar?
- Sim tive um sonho... E ela explicou o que viu no sonho da ultima noite.
- Entendo. Acha que tem a ver com o que ele disse?
- Sim acho.
- Vamos logo encontrar a feiticeira de Endor.

E abrindo as asas eles começaram o primeiro traço do mapa em caminho a Cidade das Feras.

O que aconteceu ao pai de Aya? O que eles encontraram no caminho? Onde esta e quem é a feiticeira de Endor?

Continua no próximo capítulo. Longa Viagem; Problemas e Soluções Parte – 3


Depois de 5 horas de vôo sem parar Aya e Ruan se cansam e resolvem descer. Estando eles bem próximos do ponto do mapa onde marcaram para descansar resolveram usar as pernas um pouco. Andando pela campina e vendo o mundo que já começara a ser diferente do mundo que eles conheciam. Era mais seco e mais quente. Andaram sem muitos problemas ate o ponto e resolveram descansar. Sentaram-se em um espaço plano e pegaram suas reservas de rações.

Depois de comer resolveram tirar uma pequena soneca para descansar os músculos das asas e das pernas. Como viajantes de primeira viajem mal sabiam que estavam sendo vigiados. E os dois entregaram-se ao cansaço.

Depois de dormirem quatro chacais da planície aproximaram-se dos dois. Foram devagar e silenciosamente. Ruan com seus sentidos apurados sentiu a aproximação e acordou. E viu os quatro seres aproximando-se. Ruan levantou-se imediatamente com seu arco na mão. Os monstros silvaram e começaram a cercar o arqueiro e a sacerdotisa.

Ruan sem tirar os olhos dos animais cutuca Aya com o pé ela acorda sonolenta quando olha em volta ela vê e se levanta.

Os monstros estão ao redor deles e se preparam para atacar Ruan sabe que cercados daquele jeito não terão muita chance. Ele diz:

- Aya se cura e voa.
- De jeito nenhum. Não vou abandonar você sozinho aqui.
- Sacerdotisa estamos sem muitas vantagens. São muito fortes esses seres. Não teremos chance e não quero que você morra.
- Não ligo eu não vou sair.

Então os monstros imediatamente atacam. Ruan para salvar Aya pula e a empurra tomando duas grandes mordidas. Ele cai no chão gemendo de dor. Aya resolve atacar com seu tornado de vento. Concentrando-se ela estende os braços e sente um domínio poderoso sobre o ar a sua volta e lança o feitiço.

Um dos monstros é atingido, mas quando ele sente o poder do feitiço os outros esquecem Ruan e vêem Aya como uma inimiga e partem para cima dela.

Aya não vê o que fazer e se desespera. Fica paralisada e então do nada uma onda de areia e pedras voam de trás de seu corpo. Atingindo os monstros e matando-os imediatamente. Aya se assusta em tem medo de olhar para trás, mas Ruan geme novamente e ela corre para salvá-lo esquecendo-se de que tem algo atrás deles.

Aya conjura sua prece da calma sobre seu amigo e vê os ferimentos se fechando gradualmente. Ela agradece a Pan Gu pelos poderes que a ela foram permitidos. Ruan esta pálido, mas vivo. Então Aya resolve olhar para o visitante.

Ela vê um homem cerca dos 35 anos, olhos de um tom dourado, pele queimada de sol, alto e de corpo franzinho. Não tem nenhum traço que diz pertencer a um dos povos alados. Então ela deduz que ele seja um humano. Mas isso não faz muita diferença para Aya. Ela não faz idéia dos poderes dos humanos.

O homem estranho diz:

- Olá, boa tarde.
- Boa tarde. Quem é você?
- Meu nome é Gustav. E o seu?
- Aya, e esse é meu amigo Ruan.
- O que fazem dois alados tão longe da Cidade das Plumas?
- Estamos indo para a Cidade das Feras.
- Hum, entendo. Vejo que você é uma sacerdotisa.
- Sim sou uma. Ruan é um arqueiro.
- Ele pulou para lhe salvar. Deve gostar muito de você.
- Eu posso ouvir! Diz Ruan.
- (risos) Claro que pode amigo. Sou Gustav o Mago.
- O que você faz aqui tão longe da Cidade... Diz Aya
- Cidade das Espadas. Venho em ordem do ancião. Ele me disse que alguém podia precisar da minha ajuda.

Aya olha no rosto do homem e novamente vê o brilho estranho que tem nos olhos de Ruan. E ela diz:

- Ele é um dos escolhidos Ruan.
- Escolhido de que? Diz Gustav.

Aya conta toda a história ao mago e ele assente dizendo:

- Se tem feiticeiras envolvidas na trama eu vou. Adoro aquelas rabudas.

Ruan ri, mas Aya fica em silencio.

- Vão dormir vocês parecem cansados. Eu cuido da vigia.

Aya e Ruan depois da batalha que tiveram estão muito cansados e dormem. Quando acordam vêem o mago estudando um livro.

- Boa noite amigos. Diz Gustav
- Boa noite. Respondem os dois.
- Dormiram bem?
- Sim;
- Querem partir agora? Às vezes as noites são seguras para viajar. Pelo menos pelo ar.
- Mas e você? Indaga Aya
- Eu também sei voar.
- Os humanos voam?
- Sim

Dizendo isso Gustav retira sua espada Meteoro e sobe sobre ela e começa a voar em torno dos amigos.

- Ual uma espada de fogo, e ainda voa.
- Legal vamos Aya. Diz Ruan

Aya e Ruan abrem suas asas de alado e voam em direção à Cidade das Feras junto com seu mais novo aliado.

A Antiga e Bem protegida Cidade das Feras

Depois de horas voando e sem encontrarem perigos no ar que tivessem coragem de atacá-los com a proteção do mago nossos heróis chegam à cadeia de montanhas que protege a Cidade das Feras lar dos Selvagens os mais antigos seres viventes do planeta.

- Hora de decermos para a terra os Selvagens não gostariam de nos receber pelo ar. O melhor a fazer é entrar pela fenda da montanha e tentar convencê-los de que não somos inimigos. Diz Gustav

- Mas por que eles acham que somos inimigos? Perguntou Aya

- Por que os Alados sempre desprezaram os Selvagens. Respondeu Ruan

Nesse momento eles descem dos vôos e começam a caminhada entre a fenda da gigantesca montanha. O vale é árido e sem vida. Apenas pequenos arbustos retorcidos e cactos nascem ali e eles podem ver esqueletos de monstros e animais rastejantes. Depois de varias horas andando pela fenda do desfiladeiro Ruan através de seus olhos poderosos vê uma sombra passando acima deles. Imediatamente ele prepara seu arco e avisa aos companheiros que entram em posição.

- Quem esta ai? Pergunta Ruan.

Um rugido é devolvido a eles que se assustam com o eco alto.

Aya preparando um de seus feitiços protetores convoca a benção dos deuses sobre os amigos aumentando assim a resistência de suas armaduras. No exato momento em que o feitiço é conjurado três grandes tigres brancos surgem na frente deles. Sendo que um voando em uma espécie de raia voadora e dois correndo no solo. São bem rápidos repara Ruan.

O tigre que voava desce de sua estranha montaria e com um rugido de tigre torna-se uma fera metade homem, metade leão e os observa de armas prontas pra batalha ele então retira de suas costas um grande machado e pergunta:

- Quem são vocês e o que fazem no Vale dos Dragões?

- Sou Gustav mago da Cidade das Espadas e esses são Aya sacerdotisa e Ruan Arqueiro da Cidade das Plumas.
- Rarararara Então quer dizer que os anjinhos vieram visitar os demônios? Diz o Bárbaro


Os tres amigos se assustam com as palavras do barbaro.


Os outros dois tigres rugem e se tornam humanos meio animais também e preparam suas armas. Parece que uma batalha vai acontecer no meio do vale e Aya sabe que estão em tremenda desvantagem já que não da pra usar as asas dentro do desfiladeiro. Então ela começa uma oração pra convocar novas proteções, mas é interrompida pelo som de um animal voando com barulho de asas de insetos muito alto. Olhando para cima ela vê uma arraia amarela descendo na direção deles e junto da arraia uma mulher com orelhas e rabo de raposa junto com uma vespa ao seu lado.

A feiticeira desce e encara o grupo.

- Ola, meu nome é Jussara; sou aprendiz de domesticadora e vim ver o que esta havendo aqui. Vocês três – disse olhando pros bárbaros – deveriam estar vigiando a entrada da cidade e avisando aos guardas caso chegassem alguém pelo desfiladeiro e não entrando em uma briga sem sentido. Você Raniel se diz líder, mas não age como tal. Volte as suas fileiras e avisem aos guardas dos visitantes!

- Feiticeira eles são alados, nossos inimigos de eras como pode não querer enfrentá-los?

- Simplesmente não uso a cabeça apenas para batalha se eles vêem ate nos é por que precisam de nossa sabedoria.

- Estão com armas em riste iriam matar-nos.

- Ora, não seja tão dramático. Eles estão se defendendo olhe a sacerdotisa estava convocando proteções para seus amigos não morrerem. Repito vá cumprir suas obrigações!

Nesse momento o bárbaro ruge de raiva e volta a ser transformar em tigre e com outro rugido chama seus amigos pra irem embora.

- Obrigado senhora gosto... Feiticeira. Diz Gustav enrubescendo a face.

- Não agradeça ainda terão sorte de conseguirem sobreviver para saírem da cidade.

- Por que nos protegeu senhora? Perguntou Aya

- Meu amigo – disse a feiticeira olhando pra vespa – disse-me que vocês têm uma tarefa importante pra realizarem. Espero que sejam bem sucedidos. Agora vão outros bárbaros podem aparecer e eu não sou páreo pra eles. Apenas aqueles valentões q não sabem q não sou uma lutadora fogem ao meu comando risos.

Então a feiticeira volta a montar sua arraia amarela e sobe o penhasco.

- Interessante como esses animais dos Selvagens podem voar em lugares apertados e sem correntes de vento. Disse Gustav minutos depois quando eles já caminhavam.

Aya sentiu sua mágica de proteção dissipar quando enfim saíram do desfiladeiro e virão a frente a Cidade das feras protegida por cadeias de montanhas.

-Bem, chegamos. Disse Ruan.

- Vamos logo procurar a Feiticeira de Endor. Falou Aya

Os três caminharam rumo aos portões da Cidade para um futuro grandioso que nenhum deles sequer sonha em como vai terminar.

Continua...

Parabéns Aleph, Uma das se não a melhor das fan-fics que já vi do perfect world.
Espero que voc~e continue sim, está ótima !!

Gente se gostaram estou escrevendo mais. Mas irei escrever um capítulo por dia e postarei tudo na sexta feira. Segundo capítulo pronto para ser postando. Até sexta.


EDIT: Tive um problema de saúde e somente hj eu puder postar. Desculpem a demora. Espero q gostem.

Posta logo pô.

posta,posta,posta

Posta!!!

Oi Rebecca, a Fic esta linda, continue-a, você tem talento. Sem querer lhe apressar (mais assim apressando): poste +
Gostei bastante do fato de você usar elementos do jogo para criar o que eles realmente seriam se fossem reais (se vc não entendeu... ¬¬), por exemplo, a Pedra Fria ^^

Teh +

Já que estão pedindo vou continuar. Estava muito parado aqui. Então tinha decidido parar a fic. Amanha tem mais. o/

tá demorando hein.

vai postar hj/

sim vou postar hj terminando de escrever

Gogo escrever mais Rebecca..ta otima..

Curiosa pra ver eles na cdd das feras...

Gente como o capitulo 4 é muito grande eu vou dividir ele em 3 partes. A parte 1 esta postada.
So que hj eu tive muito trabalho e não consegui fazer mais doq isso. Prometo que vou ficar mais firme no conto. Semana que vem posto a conclusão do 4º capitulo e o 5º capitulo.

Me digam se esta bom essa parte nova.

Otima

Aee , eu li , ta muito bacana mesmo.

É bem grande a historia porem nao é cansativa de se ler parabens

Vaiii posta posta!

Vou postar na sexta feira.

Segunda parte da trama problemas e soluções postada. Amanah a terceira ultima parte desse capitulo. E semana quem vem a continuação da trama. Espero que gostem

Quem gosto fala ae bjus.

'-' to curiosa pra ver eles na cidade das feras...acho q a sacer vai fica com ciume do seu arqueiro no meio de todas aquelas feiti sexys..rsrsr

Num quer dar uma dica de como será o rumo da história Rebecca? '-' Vai se forma uma PT pra ir la nos Peixes? rsrsr... '-' seria interessante. Sugiro uma wf linda e atrevida...rsrs

Ainda tem muita coisa para acontecer mas quem entra primeiro na história é um mago. Muito mais experiente doq eles. As wf atrevida entra depois. A Feiticeira de Endor não é parte do grupo mas faz parte da trama. De longe mas faz. Ela terá umas coisas interessantes a contar e a mostrar aos amiguinhos. Aguardem.

to esperando, as feit são devassas mesmo podem ser boas e más! ao mesmo tempo( por isso amo ser feit)amei a historia aguardando a segunda parte .......

que grandeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee li tudo e estava otimo espero continuaçao

Escrevendo. Vou postar na sexta os proximos. Aguardem